quarta-feira, 18 de junho de 2008

O BAILE DE MÁSCARAS



LEIA ESSE POEMA DE UM JOVEM POETA


Em um imenso baile de máscaras
todos são convidados a dançarem
a rirem, a compartilharem
suas fantasias belas e caras.


A cada noite passada
novas máscaras a aparecer
novos convidados na jogada
ou troca de roupa, quem vai saber ?


Nesta profusão de disfarces
Eis que um excêntrico bufão
numa delicada máscara encontra charmes
cujas faíscas reacendem o fogo de sua paixão.


Perdido em suas fantasias
decide cometer grande gafe
e imerso em nostalgia
De seu rosto arranca o disfarce.


Qual não foi sua surpresa
quando nos olhos da máscara amada
não vê alguma beleza
tristeza, apatia... não vê nada


Vinda de algum beco doente
uma nova máscara ocupa seu lugar
afastando eficientemente
àquela a quem ele quis se revelar


A máscara perdida
à uma outra se aproxima
feita sob medida
dos moldes de sua sina


Pintado com coloridos óleos
o cartaz da festa lido ele não havia
”o essencial é invisível aos olhos”
era o que a faixa amarela dizia.






Nenhum comentário: