sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

DANUBIO AZUL

Hoje to tão feliz , uma felicidade tão tranquila... Porque na verdade estou tranquilamente satisfeita comigo mesma, como se agora fosse a hora da correnteza correr a meu favor. Abraço com doçura essa brisa suave esta passando dentro de mim .A gente só sabe sentir esses momentos como se fossem uma valsa de Richard Strauss, se já tivermos vividos momentos terríveis como o da morte de um cisne negro de Thaicovsky
http://www.youtube.com/watch?v=OrSyGOwzqvk
http://www.youtube.com/watch?v=5amj8XAihSM&feature=player_embedded#at=20 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Vander Lee - Meu Jardim

http://www.youtube.com/watch?v=VVYVFBCYE-Q&feature=related



Meu Jardim

Vander Lee

Composição: Vander Lee
Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores                             
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores                              
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores      
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho                                
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho      
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho                            
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim

Necesidade



Eu preciso chorar por todos os meus poros até desidratar totalmente o meu amor, para que ele morra, já que todos os sonhos se desfizeram num redemoinho.Afinal, o que é o amor senão umidade  refrescante na alma? Depois do luto, guardarei numa caixinha aqueles vagalumes.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Saudade

Hoje abria a caixa do trompete que meu pai tocava. Não sei tocar, mas faço uns sons. A caixa é antiga, tem um tecido de veludo roxo onde se enrola o trompete. Amava-o ver abrir aquela caixa e tocar pra mim. Todo um ritual. Seu amor a musica vive em mim

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Primavera de Perséfone

Meus sentimentos por ti viraram pó em minhas veias
sangue em pó com o calor do sol.

A tinta fresca, agora morta,  já  nem escorre da moldura
pois todo o fogo no instante  que você me  tocou, virou gelo seco,
como o toque ganancioso de Midas.
Nitrogênio liquido!
e matou toda a paisagem de um sonho emoldurado.

Neste inverno em que moras, fui a Rainha do seu Gelo
habitei cada recanto pra ser você
pra lutar e morrer por você
Amei tudo o que amas e ainda levo comigo escondido sementes de romã em meus bolsos

No caminho que deixo pra trás
Ainda resta pedaços da tela, que guarda a cor de algum sonho louco
e a moldura quebrada que eram as grades da minha prisão.

Caminho descalça sobre meus instintos primários
e qualquer brisa que hoje me toca
me trás mais calor e é como raio de sol a me beijar.

Flor cheirosa e doce,  que se abre ao toque de outras mãos.  Rejane Villanova.